Marketing é a única área da empresa onde todo mundo se sente confortável para opinar — mesmo sem entender absolutamente nada.

  • O dono da empresa quer revisar o texto do anúncio porque “não soa como ele falaria”.
  • O financeiro acha que o CTA tá pequeno e deveria ser azul, “porque azul transmite confiança, né?”.
  • O RH sugere mudar a cor do post porque não combina com a cultura da empresa.
  • E, claro, tem sempre o primo do dono que jura que viralizou no TikTok e tem uma “ideia genial” de campanha que ninguém nunca fez: dancinha com slogan.

No fim, a equipe de marketing, que estudou, testou, analisou dados e criou uma campanha com base em estratégia, vê o projeto sendo alterado para caber no feeling alheio.

Sim, a gente respira fundo, altera tudo, e finge que tá tudo bem.

Mas não tá.

Todo mundo entende de marketing… até ser cobrado por resultado

Sabe o que ninguém quer discutir?

📉 A queda no engajamento porque a identidade visual muda a cada semana.
📉 A inconsistência na mensagem porque cada post fala com um público diferente.
📉 A falta de retorno porque as campanhas são baseadas em opinião, não em estratégia.

Marketing é, sim, um terreno fértil para testes — mas não para achismos.

Marketing de verdade é:

  • Técnica
  • Estratégia
  • Dados
  • Posicionamento
  • Consistência
  • Repetição inteligente

É sobre entender a jornada do cliente, mapear oportunidades e construir uma narrativa forte no longo prazo. Não é sobre agradar o ego do board ou seguir a intuição de quem nunca abriu o Google Analytics.

O primo do dono quer um viralzinho. A marca precisa de um plano.

Essa é a realidade. Enquanto uns querem um “viralzinho”, o que o negócio precisa é de uma presença digital sólida. De um funil bem construído. De uma mensagem clara e um posicionamento firme.

Não adianta ter uma campanha engraçada se o público não entende o que você vende.
Não adianta um post de milhões de views se ninguém clica no seu link.
Não adianta chamar atenção se sua marca não causa conexão.

Quando qualquer um pode decidir, qualquer coisa vira marketing.
E aí, coisas absurdas vão parar nas redes sociais da empresa.
Sem contexto. Sem propósito. Sem resultado.

O desabafo de quem tenta fazer direito

A verdade é que quem trabalha com marketing tem que rir pra não surtar.

Tem que respirar fundo quando pedem “uma campanha igual a da Nike, mas com o orçamento de R$ 50”.
Tem que ter jogo de cintura pra explicar, mais uma vez, por que remarketing não é só ficar “perseguindo as pessoas”.
E tem que, acima de tudo, defender o que realmente importa: estratégia, consistência e resultado.

Porque no fim do dia, enquanto muitos tratam o marketing como um “campo de ideias”, os profissionais sérios sabem que ele é, na verdade, um campo de batalha — e sem inteligência, ninguém sobrevive.

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